Ciganos e Dança da Morte

Ciganos

Os ciganos fazem parte da sociedade de Gatróvia. Durante a ocupação dessa parte do mundo, a maioria das pessoas se fixou nos arredores das fortalezas recém construídas. Locais que se transformaram em feudos. Os ciganos não, eles optaram por uma vida nômade. Eles dificilmente ficam mais de um ano com seu acampamento em um mesmo lugar. São culturalmente gatroveses e falam um dialeto próprio, o gatrovês-cigano.

Um acampamento cigano se considera uma só família. Mesmo que composto de raças distintas. As mais comuns são humanos e halflings, mas também podem existir elfos e goblins. Normalmente um acampamento possui uns 40 indivíduos (metade são crianças), entretanto, há, mesmo que raramente, maiores, chegando a 150 pessoas.

Sua principal fonte de renda é o comércio. Tanto entre os feudos gatroveses como ligando Gatróvia ao Império Icílius e Al Kammada. Mas também conseguem dinheiro como artesãos e, bem incomum, como herbalistas. Locomovem-se usando grandes carroças que carregam um mundo de coisas. Essas são movidas a cavalos ou bois.

Há muito preconceito sobre esse grupo social. O fato de serem sempre os “diferentes” em relação à tão fechada sociedade feudal gatrovesa faz com que existam muitas histórias e mitos sobre esse povo. Eles são frequentemente associados a trapaças, Loki e banditismo. Atualmente há até quem desconfie que são renegados, apesar de nenhuma evidência. Certamente, existem razões religiosas que ampliaram esse preconceito. Existem algumas famílias ciganas que cultuam Bragi, mesmo quando toda Gatróvia venerava quase que exclusivamente Tyr.

Um personagem cigano deve possuir a desvantagem Social Stigma 2 (Minority Group, cigano) [-10].

Dança da Morte

A dança da morte faz parte das tradições ciganas. Esse povo costuma dançar, festejar e se divertir com freqüência. Contudo, a dança da morte não é, como o nome já sugere, o dança qualquer. Ela é uma espécie de estilo de luta, que mistura os movimentos rápidos e ataques precisos.

Seus praticantes utilizam algumas armas: facas, espadas curtas, chicote e capa. Seu treinamento não é convencional, ele ocorre no dia a dia do cigano, principalmente nas festas envolta de grandes fogueiras. Nessas ocasiões, esses dançarinos-guerreiros entretêm os demais com seus belos movimentos, que incluem o uso de armas. Apenas as espadas custas são substituídas por um pedaço de madeira com fitas.

Em um combate, um dançarino da morte pode utilizar a perícia dança para fazer a manobra finta (desde que tenha pago a Regalia). Além disso, seus mestres podem comprar ataques extras que só poderão ser utilizados para essa “finta dançante” na proporção de um para cada ataque convencional. Praticantes épicos desse estilo podem chegar a ter três ataques convencionais e mais três fintas dançantes.

Pré-definido: Cultura Gatrovesa [2]; Falar Gatrovês-Cigano (native) [3]; Short Sword, Knife, Cloak e Whip, duas com 16+ e as outras com 14+; Dancing 16+.
Manobras: Close Combat; Counterattack; Crack; Disarming; Entangle; Feint; Retain Weapon; Sweep (whip).
Regalias: Off Hand Weapon Training (Knife, Cloak or Whip); Skill Adaptation (Dancing Faints).
Vantagem: Weapon Master (Armas de Ciganos) [30].
Antecedentes Incomuns: 5 pontos para Bardos de Bradi e 20 para outros não ciganos.
Manobras Cinematográficas: Ataque Durante o Movimento; Whirlwind Attack (shortsword); Timed Defense.
Perícias Exóticas: Blind Fighting, Body Language.
Vantagens Exóticas: Enhanced Defense, dodge [15]; Extra Attack (Arma Cigana) [25]; Extra Attack (Dancing Faint only, -30%) [18]; Night Vision [1/level], máximo 4 níveis, Pré-requisito: Per: 13+; Fast Movements: Blurred 1 (Costs Fatigue 1, -5%) [15].


Arte: Keren Beyit